segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Ao ver a Teoria do Big Bang

que é a única série que acompanho, pergunto-me sobre o que Tolkien ou Lewis achariam disto tudo. Sobretudo Tolkien, sem o qual tudo isto não existiria. Ainda hoje, enquanto via este diálogo do Hobbit, promotor de coragem, das façanhas físicas, do ar livre, da curiosidade pelo desconhecido, pensava sobre estes valores serem abertamente desprezados por quem mais gosta desta ficção. Nesse sentido, considero-me um adepto atípico do Senhor dos Anéis, porque precisamente porque gosto dessas coisas que o Gandalf tenta resgatar a Bilbo, gosto também da história.



Igualmente surpreendente, e amplamente repetida na Teoria do Big Bang, é a estranheza às mulheres. Não só nas histórias da Terra Média o amor entre homem e mulheres faz parte, sendo por vezes a força motora da história, como o próprio Tolkien se definiu muito enquanto marido e amante da sua esposa (de quantos escritores românticos poderá dizer-se o mesmo?).

Tenho reparado que já passaram cerca de quinze anos desde que li o Senhor dos Anéis e o Silmarillion, embora não pareça tanto tempo por causa da presença persistente dos filmes de Peter Jackson no cinema e na televisão. Talvez seja a altura de regressar pelo menos ao Silmarillion, agora com o dobro da idade, enquanto ainda não há sequer um sussurro de um possível filme. E agora com outras ferramentas, apreciar aquela história literalmente épica.

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